QUEM SOU EU

Sou professora de Francês, mas hoje minha principal atividade é escrever e ler, além de cuidar dos meus três vira-latas: Charmoso, Príncipe e Luther.



Gosto de fazer ginástica, sou vegetariana e adoro animais em geral, menos baratas.



Sinto especial prazer quando meus textos agradam aos meus leitores. Espero continuar produzindo e me comunicando com todos os meus amigos, neste maravilhoso universo da net.



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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Candidata a amásia de Chavez.

Há algum tempo, vi uma entrevista da ex-mulher de Hugo Chavez. É uma mulher madura, bonita, tanto que foi rainha de beleza na Venezuela. Não compreendo como conseguiu casar-se com Chavez, aquela figura pornográfica – não vou ficar repetindo o que acho dele, porque acaba ficando chato. Mas o interessante é que a ex-mulher o odeia quase tanto quanto eu. Talvez até mais, já que compartilhou a vida com ele. E faz-lhe aberta campanha oposicionista.
Mas, afinal, quem serviria para mulher, ou amante, de um tipo tão asqueroso? Isto despertou minha curiosidade. Procurei nos jornais, nas páginas de política, onde abunda gente nojenta, ou nas policiais, procurei nas desclassificadas que andam por todo lado, em prédios de classe média, ou de luxo. Olhei para todos os lados, observei atentamente. É verdade que ainda não procurei nos sites pornôs, ou nos filmes de mesmo teor da SKY. Mas, afinal, estas são profissionais, e podem até, apesar da profissão meio duvidosa, ser pessoas de bem. Porque acho que para ser amante do indigitado, a mulher tem de ser desclassificada como ele, ofender nossos ouvidos, emitindo afrontas a todas pessoas de bem, debochando de nossos valores fundamentais, mentindo ostensivamente, enganando. Tem que ser uma mulher proibida para menores “e maiores” de 60 anos. Olhei, procurei e não vi. Ou melhor, vi, ouvi, já comentei, mas ela me escapou, não entendo porque.
Mas como sou perseverante, continuei atenta, certa de que algum dia encontraria, assim por acaso, a candidata ideal. E foi à noite, descansando depois de um dia de trabalho –casa, bicharada, cozinha e ainda minha vida intelectual, que compartilho atualmente com uma tal de Mme. de Staël - , que descobri, durante a propaganda eleitoral para Prefeitura de São Paulo, minha candidata, ou melhor a candidata ideal para Chavez. É nossa velha amiga Martinha, aquela mesma que, depois do desastre que matou quase 400 pessoas, dos congestionamentos monstruosos dos aeroportos, onde pessoas desmaiavam, choravam, se agrediam mutuamente, exaustas por esperas de intermináveis, aquela Martinha, membro da mais pura “zelite” paulista, aquela Martinha que nos sugeriu o inesquecível “relaxar e gozar”.
Perplexa, ouvi mais ou menos o seguinte: “Você conhece Kassab? Sabe se é casado, se tem filhos....?” Francamente, não me lembro do resto, mas devia ser tão imundo quanto aquelas primeiras perguntas. Se ouvisse aquilo vindo de alguma campanha da “Tradição, família e propriedade”, já me sentiria ultrajada. Mas partindo da Martinha! Martinha, aquela que sempre “defendeu” as chamadas minorias sexuais. Logo ela, que sempre fingiu ser a defensora dos que têm opção sexual pelo mesmo sexo. E que têm direito a isso! Estava desmascarado seu fingimento, a estratégia que usou, cinicamente, durante anos, para fazer-se conhecida e chegar a Prefeita da maior cidade do Brasil! Finalmente, desmascarada! E afinal, o que temos a ver com as opções sexuais de nossos governantes? Ou seja, para ela vale TUDO para vencer as eleições, até renegar seu “passado?”.
Para refrescar a memória de gente como Martinha, que espero não seja nenhum de meus leitores, gostaria de lembrar alguns exemplos que iluminam a história da humanidade. Eram homossexuais guerreiros como Alexandre da Macedônia, Ricardo Coração de Leão, e alguns outros de que não me lembro agora. E artistas geniais como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Caravaggio, e outros cuja história pessoal desconheço. E há, por outro lado, gente como Hitler, cuja sexualidade é meio discutível, mas que possivelmente não era gay, sendo provavelmente um misógino. Mas não se discute a masculinidade de Mussolini. Sua amante, Clara Petacci, 29 anos mais jovem do que ele, era uma linda jovem da alta sociedade italiana, que foi executada e pendurada pelos pés à exposição pública junto ao amante. As fotos dos dois mortos são impressionantes! Mao deve ter tido amantes, mas provavelmente todas feiosas, como convinha ao regime que presidia com mão de ferro. Stalin teve várias mulheres, sendo que uma delas suicidou-se. Será que não foi por causa dele? Pol Pot, aquele do Camboja, tenho certeza, também não era homossexual.
Então, Martinha, defensora dos milhões de homossexuais, que, por este país afora, sofrem, ainda, discriminações e agressões, não confunda as coisas. Se Kassab for gay ou machão, isto é problema DELE. Quanto a você, acho que deve abandonar aquele marido, que parece não lhe dar muita bola – dizem as más-línguas que o interesse do tal fulano era só o de ganhar espaço e intermediar a compra do “Aerolula”, o que lhe rendeu uma fortuna com dinheiro nosso – e procurar um macho à sua altura.
E não conheço ninguém mais digno de você do que Chavez.
E só para terminar. Nesta campanha do vale-tudo, Lula, num dos seus ataques histéricos de estupidez, denunciou preconceito contra a Martinha. Evidentemente, por parte da “zelite” machista. Vale lembrar, como lembrou um pequeno editorial do Globo, que Martinha nasceu “Schmidt de Vasconcellos” e permanece “Matarazzo Suplicy!”
É pouco?

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