QUEM SOU EU

Sou professora de Francês, mas hoje minha principal atividade é escrever e ler, além de cuidar dos meus três vira-latas: Charmoso, Príncipe e Luther.



Gosto de fazer ginástica, sou vegetariana e adoro animais em geral, menos baratas.



Sinto especial prazer quando meus textos agradam aos meus leitores. Espero continuar produzindo e me comunicando com todos os meus amigos, neste maravilhoso universo da net.



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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Por que no te callas?

Viva o Rei! Até que enfim alguém disse ao Chavez o que tantos têm vontade de dizer. Chavez é uma pornografia ambulante. È um atentado à estética, aos valores morais, aos bons costumes. Devia ser proibido para menores, e maiores, de 16 anos. Não me lembro de nenhum chefe de estado tão desclassificado. E Lula, ao defende-lo, expõe sua verdadeira face, que não tentamos não ver porque nos assusta.
Quantas vezes não tivemos vontade de soltar um “cala boca”? Quantas vezes ouvimos sandices, que agridem nossa inteligência, e temos que engolir? Quantas vezes somos obrigados a sorrir, quando a vontade é exatamente o contrário? A “boa educação”, ou talvez o “politicamente correto”, muitas vezes nos converte em ouvintes excessivamente tolerantes, inertes. E sempre me pergunto se isto é bom. Dizem que a incapacidade de reagir pode desencadear doenças graves ou nos transformar em “neuróticos tolerantes”.
Basta ligar a televisão que damos de cara com o Lula falando mal da “zelite”, dizendo que tudo está ótimo, que jamais houve um Presidente tão honrado quanto ele. E tudo dito num português capenga e naquela voz, que temo ainda termos que ouvir por muito tempo. Nestes momentos, vem, lá do fundo da alma, aquela vontade quase selvagem de repetir a ordem do Rei. E tem mais, muito mais. Qual de nós não teve vontade de soltar um “cala boca” quando aparece na tela o Galvão Bueno, a Marta Suplicy, a Xuxa, a Ideli Salvati, o Mercadante, e tantos outros? E ainda que recorramos ao recurso do MUTE, ainda fica a imagem, que nos lembra a realidade em que vivemos. E não tem sentido a gente, ao ligar a televisão, por medida preventiva, fechar os olhos e tapar os ouvidos.
Uma vez revistas nossas escassas possibilidades de fugir da negra realidade que assola o país, talvez nos reste imitar Pangloss e cultivar nosso jardim. A falta dele, podemos tomar um avião e tomar ares alhures, mas aí nos deparamos com os aeroportos. E nada lembra mais o caos em que mergulhamos do que eles. Então, sem jardim, sem aeroportos, sem estradas, talvez, como última solução, quem sabe, possamos escrever alguma coisa que ponha para fora nossa indignação, e nos evite adoecer.
É o que tenho tentado fazer.

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