QUEM SOU EU

Sou professora de Francês, mas hoje minha principal atividade é escrever e ler, além de cuidar dos meus três vira-latas: Charmoso, Príncipe e Luther.



Gosto de fazer ginástica, sou vegetariana e adoro animais em geral, menos baratas.



Sinto especial prazer quando meus textos agradam aos meus leitores. Espero continuar produzindo e me comunicando com todos os meus amigos, neste maravilhoso universo da net.



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domingo, 10 de fevereiro de 2008

“Quanto menos transparência, mais segurança”.

General Jorge Félix -Ministro do Governo Lula

“Poluição é desenvolvimento”.
General Costa Cavalcanti – Ministro da Ditadura

Ou seria o contrário?
Ou seja, quem disse o quê?

Pobres de nós! Durante vinte anos sonhamos com a democracia. Gente como eu, que viveu a juventude sob o tacão de ferro da ditadura, gente como eu que sonhou, sonhou, sonhou e um dia conseguiu eleger aquele que considerávamos expressão de nossos sonhos. Era o homem que vinha do meio popular, que lutara corajosamente, que mantinha uma conduta irretocável, que nos fazia pensar que, afinal, alguma coisa poderia mudar. Quando o elegemos, tivemos a certeza de que havia valido a pena.
Pobres de nós.
Sim, pobres de nós, que sabemos que o General Félix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, no que se pode chamar de ato falho, expressou o que pensa o chefe. Ou seja, quanto menos soubermos das bandalheiras, mais à vontade acham-se eles para fazer o que quiserem, com o nosso dinheiro. Como já disse, há algum tempo, um meliante metido na política, dinheiro público não é de ninguém. Ou melhor, é deles. O general Costa Cavalcanti, que passou à História, e à eternidade, como o asno que achava que poluição é um bom sinal, pode rivalizar com o companheiro de farda lulista. Não sei o que pensavam os gorilas da poluição, provavelmente o mesmo que o Cavalcanti, mas, afinal, isto já é passado remoto. O perigo é que agora não resta dúvida que a opinião do Félix é a do governo. E é esta a realidade, de hoje, de nosso dia-a-dia. Aquela que nos faz temer o futuro. Quando Lula considera intromissão em sua vida particular, e espuma de ódio, quando se toca no indecente caso da Gamecorp, e na fortuna que o filhote recebeu da Telemar, já dá claros sinais do que vai na sua cabeça, ideológica e moralmente.

Fomos ingênuos, ou estúpidos, o homem já havia dado claros sinais de suas crenças. Fidel Castro, ditador há quase 50 anos, felizmente moribundo, mas ainda temido, sempre foi dos seus melhores amigos. Hoje, Lula confabula com Chavez, jamais fez críticas à organização criminosa FARC, e até procura alivia-los. Já nos ameaçou, quando recebeu uma merecidíssima vaia, de colocar na rua sua tropa de choque. Lula não foi uma mentira, não foi uma farsa, não foi uma decepção, Lula sempre foi o que é, nós é que não víamos, estupidificados por aqueles vinte anos de chumbo. Na verdade, Lula é o último rebento da ditadura. Sem ela, ele estaria no seu sindicato, lá em são Bernardo, ou talvez nem isso. Lula teria sua real dimensão, ou seja, no máximo de uma figura secundária na vida pública do país, restrito à atividade sindical E, provavelmente, o PT não existiria.A verdade é que as ditaduras são tão nefastas que deixam para sempre atráz de si alguma coisa podre. E é preciso muito tempo para extirpa-las.
E não se pode esquecer:
“Caos aéreo é sinal de que as pessoas estão podendo voar mais, porque estão com mais dinheiro”.
Ministro Guido Mantega

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